"Fizemos magia negra contra Silvio Santos", afirma Rosane Collor

Segundo a ex-primeira dama, Foi pedido um trabalho para Silvio Santos não ser candidato à presidência da República

Publicado em 23/04/2015 às 18h37

Atualizado em 24/04/2015 às 20h10

Foto: Reprodução/TV Globo
Rosane disse que fez magia negra para Sílvio Santos não se candidatar

A ex-primeira dama e ex-mulher de Fernando Collor de Mello, Rosane Collor, afirmou, durante entrevista a um programa de TV nesta quinta-feira (23), que fez uma ritual de magia negra contra o apresentador e dono do SBT, Sílvio Santos.



"A gente foi a Belo Horizonte, falar com o Marcos Coimbra, da Vox Populi, e ele disse que só tinha uma pessoa que iria atrapalhar a chegada de Fernando à presidência: o Silvio Santos. Foi pedido um trabalho para Silvio Santos não ser candidato à presidência da República. No caso da mãe Cecília, ela fazia trabalho para todos. O objetivo era Fernando chegar à presidência da República". (Em novembro de 1989, com a campanha eleitoral para a Presidência do Brasil já em andamento, Silvio tentou ser candidato pelo pequeno Partido Municipalista Brasileiro, mas, a alguns dias da eleição, o registro de candidatura foi impugnado pelo Tribunal Superior Eleitoral, por irregularidades).



Rosane já havia admitido ter feito magia negra



Em julho de 2012, Rosane falou ao Fantástico, da TV Globo, sobre os anos como primeira-dama. Na entrevista, Rosane contou que eram feitos rituais de magia negra encomendados por Collor, dentro da própria residência oficial, a Casa da Dinda.



Ela também detalhou a relação do ex-presidente com o empresário PC Farias, próxima do que ele admitia em 1992. "PC Farias tinha mais influencia do que eu sobre Collor". Ela também afirmou ter recebido telefonemas ameaçadores à época vindos de aliados do ex-marido.



Ao Fantástico, Rosane disse ainda ter sido salva por ter "encontrado Jesus" e revela a ligação de Collor com uma mulher chamada Maria Cecília, que teria coordenado os rituais. Rosane também detalha rituais em cemitérios e sacrifício de animais como galinhas e bois.



Narrando o que chamou de "maldição de Collor", a ex-primeira-dama, embora sem fazer associação direta, disse que a magia negra era para que o mal retornasse para os inimigos de Collor e que vários de seus adversários morreram de forma "estranha" após o impeachment.

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