A maternidade Pró-Matre, que fica na Ilha de Santa Maria, em Vitória, teve áreas alagadas após as fortes chuvas que atingiram a Capital entre a noite de domingo (14) e a madrugada desta segunda-feira (15).
Segundo funcionários, os pacientes não precisaram ser removidos, mas a água entrou em alguns setores, como recepção e enfermaria. No momento, não tem mais água no local, apenas lama na parte da frente.
Por meio de nota, a Santa Casa de Misericórdia de Vitória, Unidade Pró-Matre, informa que, devido à forte chuva da última noite, foram registrados alguns focos de alagamento na instituição.
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"Em alguns banheiros a água voltou pelos ralos, assim como em uma sala destinada a estudantes e no estacionamento. Os atendimentos não precisaram ser suspensos, pois a água só chegou à área administrativa. A equipe de plantão resolveu o problema ainda durante a madrugada."
Apesar da informação de funcionários de que a água entrou na recepção e na enfermaria, a direção da maternidade informou que a água só invadiu o estacionamento, em alguns ralos de banheiro e na sala de estudantes.
Com informações de Caíque Verli
CHUVA NA GRANDE VITÓRIA
A chuva forte que caiu entre o fim da noite deste domingo (14) e a madrugada desta segunda-feira (15) deixou ruas e casas alagadas na Grande Vitória. Na Ilha de Santa Maria, na Capital, moradores perderam móveis e eletrodomésticos, como aconteceu com a diarista Marilza Vieira Martins, que mora na Rua João Bastos Vieira.
"Foi muito rápido. Parecia uma tromba d'água. Quando desci para ver a minha mãe, que tem 87 anos, a água entrou direto e não deu tempo de salvar nada. Foi muito rápido. Eu perdi a geladeira, acho que o fogão também danificou porque entrou bastante água, compra que estava no andar de baixo", contou.
Segundo a diarista, pelo menos uma vez por ano a casa dela alaga, porque as galerias estão sempre entupidas. Para piorar a situação, hoje é aniversário da Marilza.
"Um presentão. Pensei em ir na rua fazer uma compra, comprar uma coisa bonita para vestir, mas vou ter que ficar limpando. O dinheiro do meu presente vou ter que dar entrada em uma geladeira e ficar pagando prestações a Deus dará", lamentou.
O mecânico Daniel Francisco Noia Júnior, 59 anos, também teve prejuízos. Ele perdeu fogão, geladeira, cama e guarda-roupa. "Tem um mês que comprei esse guarda-roupa, ainda estou pagando. Aqui não tem jeito mais não, se não limpar essa galeria", afirmou.
Vila Velha
Como é comum acontecer em dias de chuva, ruas do bairro Cobilândia, em Vila Velha, ficaram cheias.
Com informações de Caíque Verli
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